11 de jan. de 2012

Independência financeira

Espero que esta matéria possa ajudar., achei superinteressante, e gostaria de conseguir chegar lá... Marina

 

 

Eles vieram de famílias de classe média baixa e hoje têm R$ 1 milhão no banco

Conheça histórias de gente como Marco Falcone, cujo melhor tênis na infância foi um Kichute, mas que com planejamento e disciplina conquistou a independência financeira

João Paulo Nucci, especial para o iG | 11/01/2012 05:48
 
 

Foto: Divulgação Ampliar
Falcone ao lado da esposa Regina: sem herança e assalariado, mas com planos claros e disciplina financeira ao longo de 20 anos

O engenheiro Marco Falcone, de 42 anos, virou o ano desempregado. Mas estava absolutamente tranquilo com relação a isso. É que ele juntou um patrimônio milionário em pouco mais de duas décadas de trabalho e de vida em comum. “Nosso objetivo sempre foi ter uma reserva financeira que nos desse segurança em momentos como esse”, diz Falcone, que nunca recebeu herança e sempre trabalhou como assalariado, assim como Regina.
“Ambos viemos de famílias de classe média baixa e, desde o começo, pensamos em guardar dinheiro para dar aos nossos filhos aquilo que não tivemos na infância. Eu sempre estudei em colégio estadual e o melhor tênis que tive foi um Kichute”, afirma o pai de dois filhos pequenos.


A fórmula do casal para ficar milionário envolveu uma disciplina rígida desde quando ambos passaram a trabalhar, no início dos anos 1990. Eles chegavam a guardar 50% do que recebiam, mesmo quando o orçamento era apertado. “A gente se adaptou a um padrão de vida e, quando passamos a ganhar mais, mantivemos esse padrão”, diz Falcone.
Cada bem ou serviço adquirido pela família de lá para cá – o que inclui a casa em que moram atualmente, em Curitiba – foi fruto de muito planejamento e estudo. “Temos uma vida normal. Não deixamos de fazer nada. Nossa lua-de-mel foi em Buenos Aires e eu estudei inglês nos Estados Unidos”, afirma Falcone. “A diferença é que a gente se programa para fazer as coisa.”
Com o tempo, a dupla de poupadores contumazes foi aprendendo a fazer investimentos mais sofisticados, como a bolsa de valores e os fundos imobiliários. “A gente começou com o basicão, que são os fundos de investimentos”, diz Falcone. “É bom salientar que a gente não ganhou rapidamente na bolsa. Foi a aplicação das sobras do nosso orçamento que nos fez chegar lá.” O patrimônio do casal atingiu a casa do milhão de reais em 2007 – mesma época em que Falcone e Regina resolveram contar a experiência em livro (veja biblioteca básica sobre como juntar R$ 1 milhão).
Mesmo tendo condições de ficar sem trabalhar por um longo período, graças aos rendimentos de seus investimentos, Falcone está pronto para voltar ao mercado de trabalho, enquanto sua mulher, também engenheira, permanece empregada na iniciativa privada.

Um comentário:

  1. Olá Marina, adorei o texto !! Vem a calhar muito para alguns casais aqui, que só pensam no presente e esquecem do futuro. Super bjs.

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